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terça-feira, 27 de julho de 2010

uma carta a ti, mãe



Eu amo-te, apesar da tua personalidade forte, amo-te apesar de seres em palavras a pessoa mais fria que conheço, amo-te apesar de nunca teres dado palavras de apoio a quem quer qu fosse!
É verdade, és uma pessoa desencorajadora e quase sempre com uma palavra azeda para dizer, um gesto contraditório ou simplesmente uma cara de desagrado...
Mas, não estou a escrever para falar de ti mas para pedir-te uma coisa, embora saiba que não vais ler preciso de o fazer... o pai ama-te, mais do que algum dia vi uma pessoa amar alguém, sei que também gostas dele e que nunca serias capáz de o enganar, mas dá-lhe so 10% do que ele te dá, guarda as tuas palavras arrogantes para mais tarde e dá-lhe apoio, eu sei que ele nunca precisou tanto como hoje! Não o humilhes, não o pises, não o rebaixes, ama-o e apoia-o mesmo nesta fase em que ele tem menos para dar, porque sei que ele não pensaria duas vezes antes de te ajudar e te amar ainda mais, coisa que acho impossivel!
Quero pedir-te também que guardes as palavras azedas para quem te faz mal e comeces a respeitar um pouco mais a tua familia, sem te sentires superior, mais inteligente, mais culta, mais educada, mais tudo ... Tu não és perfeita embora te consideres, não és melhor do que nós, nem melhor do que o resto do mundo!
E só mais uma vez, dá um pouco mais de ti, porque mesmo sabendo que nos amas, não consegues dar-nos 1% do que te dá-mos a ti.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

desafio






Melhor momento:
Todos os que passo com as pessoas que estão do meu lado que por sinal me fazem muito feliz!

Pior momento:
O funeral do meu avô sem dúvida, era o meu mestre...

Momento que odiaste mas agora te ris dele:
Talvez aqueles momentos de criança em que o "amor da nossa vida" andava com outras e nós achavamos que iamos morrer :)

Momento inesquecível:
O primeiro contacto com alguém importante para mim, nunca me esqueço!

Momento embaraçoso:
Há imensos, mas acontece-me muito cair quando vou a olhar para alguém ahah




terça-feira, 20 de julho de 2010

Anda, estou aqui





Estou há tanto tempo à tua espera, estou aqui a sorrir para ti e tu não me vês? Estou aqui, à espera de viver, podes vir de onde quiseres, mas anda...
Estou sentada no meu sitio preferido, naquele onde me deixaste o último sorriso, o último toque, o último arrepio na barriga, eu continuo aqui, a ver como o céu muda de cor, a ver como os dias passam lentamente, vi a chuva ir-se embora e agora a noite anuncia um dia de sol, um dia de Verão, já passou tanto tempo e tu ainda não voltaste e eu estou à espera quando sei que devia ir ao teu encontro, mas não consigo, não tenho força para tal, as minhas passadas são dolorosas, as minhas pernas perdem o movimento e eu não me consigo levantar de novo, esta queda deixou-me marcas profundas, cicatrizes tatuadas no corpo em vermelho vivo, e agora tenho medo de me magoar outra vez, prefiro manter cicatrizes do que ter feridas novas, mais dolorosas, eu sei o que me queres dizer, eu sei que devo apagar as cicatrizes do passado, em vez de deixar que estejam acorrentadas ao meu corpo como se não as pudesse curar, mas o medo prende-me, arrasta-me até ele para que eu não volte a cometer os mesmos erros, os erros de uma pessoa inocente que ainda não sabe viver, de uma pessoa que parece forte mas no fundo é como uma criança que precisa de colo depois de uma grande queda...
Oh medo deixa-me gritar que estou aqui, tira-me as amarras e deixa-me livre para correr atrás da minha força porque eu sou capaz de encntrá-la se me soltares, eu sei que sou capaz, se me deixares!
Eu sei que não me vais deixar, que vou ter de lutar contra ti e contra a tua força inabalável, vou sentir-me uma incapaz, uma fraca mas tenho de tentar, porque ninguém me vem encontrar, ninguém vem buscar-me, vou ter de fugir...